Péssimas condições em rodovias comprometem escoamento de safra e o transporte de turistas no oeste da Bahia

Os recordes de produção que fizeram do oeste da Bahia uma das maiores fronteiras agrícolas do Brasil e despertaram o interesse do mundo para esta região, são agora, uma ameaça para a sua própria viabilidade, segundo produtores locais. As dificuldades enfrentadas na estrutura logística regional sobrecarregam a produção crescente e comprometem o escoamento da safra e o transporte de passageiros e turista que visitam a região.

O transporte rodoviário, considerado o único modal de escoamento da região, enfrenta condições das rodovias estaduais e federais precárias. As chuvas sazonais prejudicam ainda mais o pouco asfalto e tornam intrafegáveis nas rodovias BR-349, BR-135 e BA-072.

O oeste deve colher, na safra 2013/2014, oito milhões de toneladas de grãos, segundo a estimativa do Conselho Técnico da Associação de Agricultores da Bahia (Aiba). Dentre as principais culturas estão a soja, o milho e o algodão.

Mas não é somente a safra que essas importantes rodovias transporta, nessa rodovia existe um importante polo turístico formado pelo rio corrente na região do município de Correntina.
A rodovia BR-349 que tem aproximadamente 190 quilômetros vai do entroncamento da BR-020 até o município de Correntina-BA. Além de ser um rodovia que corta centenas de fazendas que produzem soja, milho e algodão também leva turistas ao município baiano. Essa rodovia está com péssimas condições com aproximadamente sete mil buracos, além de não existir acostamento em caso de situação de emergência.

Já a BR-135 entre Correntina e Santa Maria da Vitória está praticamente intransitável com centenas de buracos com a rodovia praticamente inexistente.
O que me deixa intrigado é que a presidenta Dilma com o Governador Jaques Wagner e o Ministro dos Transportes Cesar Borges, que também é baiano, esqueceram da última fronteira agrícola do país que gera milhares de emprego, é importante para o PIB do Brasil e alimenta centenas de milhares de brasileiros.

Penso que os políticos baianos e brasileiros não olham para quem produz.

É importante lembrar que o asfalto traz desenvolvimento leva e traz pessoas com esperanças e promessas para um mundo melhor (não somente o asfalto mas o transporte de qualidade seja ele aquaviário, rodoviário e ferroviário). Mas como naquela região tinham três rodovias que governantes que tapam os olhos para as demandas da sociedade e também em uma demonstração de incompetência e descaso com quem produz e gera riquezas não conseguem manter o que estava pronto.

Existe também a rodovia estadual BA-072 que está praticamente intransitável, penso que se o senhor governador da Bahia Jaques Wagner quer que as pessoas que vão de Santa Maria da Vitória até Coribe que ele passe uma moto niveladora nessa rodovia pois o asfalto não existe, o que existe é um conjunto de buracos e panelas que não tem mais jeito, somente a reconstrução total da base.

Quero dizer que nessas rodovias eu passei no dia 19 de abril de 2014, mas já passo pelas mesmas há pelo menos quatro anos. Vejo uma coisa chamada inoperância total de gestão naquela região, posso dizer que o que existe nessa região é um pequeno exemplo de falta de respeito com que produz riquezas para o país, paga impostos e precisa ir e vir pelo nosso país.

Rodovias intransitáveis na Bahia:
BR-349 Entroncamento BR-020 – Correntina-BA.
BR-135 Entre  Correntina e Santa Maria da Vitória.
BA-072 Entre Santa Maria da Vitória e Coribe-BA.

Se você souber de outras rodovias assim pelo Brasil me mande fotos vamos mostrar o caos que existe em diversas rodovias do Brasil.

O Brasil precisa de um grande pacto logístico em um programa com propostas concretas, com recursos para investimentos em ferrovias, rodovias, hidrovias e aeroportos regionais para o transporte de riquezas(cargas) e passageiros, com um plano de verdade, com propostas para a construção, manutenção e operação, com valores prazos e metas previamente estipulados.




























Por Paulo Roberto Melo

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